Loja Mágica e Ilusão

sábado, 31 de julho de 2010

A gênese da personagem


Olá a todos os amigos.
Hoje irei detalhar um pouco mais o processo de criação da personagem.
Muitas pessoas criam personagens inesquecíveis ao gosto do público e que ficam marcadas por gerações, mas como isso acontece? Será magia? Será identificação?
Vamos para a segunda pergunta, pois é a mais correta. O que a pessoa precisa para criar essa identificação com o público?
Simples e muito eficaz é ter um estudo detalhado do que sua personagem irá ser.
Vou utilizar um exemplo teatral de uma personagem que faz muito sucesso sempre que apresento nos teatros que é o Senhor Ernesto Celestino.
Para a cena que havia criado essa personagem seria um velhinho de aproximadamente 90 anos de idade e que só diz sandices. Então utilizei alguns processos em sua gênese:

1. Laboratório
2. Vestuário
3. Voz
4. Gênese escrita
5. Incorporação da máscara

Laboratório:
É o estudo da personagem através da convivência com pessoas que sejam caracterizadas pela semelhança com a personagem a ser criada. No meu caso eu passei dois meses visitando diariamente um asilo de idosos e comecei a reparar em seus hábitos de falar, vestir, em seus trejeitos, no jeito de andar de cada um deles. Alguns cacoetes e muitas frases engraçadas que foram incorporadas ao texto foram tiradas dessa experiência.
Trazendo esse exemplo para o mundo Mágico fica a pergunta... O que eu posso fazer então?
Simples... Se você quer fazer um mágico que seja um executivo então ande com executivos e analise tudo o que puder deles. Quer ser um chinês? Então ande com pessoas que possam te ajudar nesse sentido.
O laboratório bem realizado é uma alavanca imensa para tornar sua personagem inesquecível. Saiba absorver essa experiência.

Vestuário:
Fazendo um estudo detalhado de laboratório o vestuário torna-se algo simples de ser feito.
No meu exemplo utilizei uma calça social bege, um colete de lã, uma camisa social xadrez, óculos, bengala de madeira e boina italiana. E estava criado o visual da personagem em si.
Monte seu visual tendo em conta que é essencial que a personagem se vista conforme a proposta que foi criada.

Voz:
Trabalhe muito a sua voz e os timbres que deseja usar.
Na minha personagem por ser um senhor idoso utilizei o timbre agudo com alguns cacoetes na voz e treinei muito, mas muito mesmo para poder falar desse jeito de forma natural e sem agredir as cordas vocais.
Tenha em mente se será sua voz natural e se tiver que criar algo então faça com que se assemelhe a figura que você irá criar. Treine muito e torne isso natural, e teste com seus amigos e peça muitas opiniões, pois só assim o desenvolvimento será completo.
Lembre-se de uma coisa: Não adianta nada criar um personagem bonito e bem trabalhado e ter uma voz que desconcerte tudo que foi criado.

Gênese escrita:
É uma das partes mais importantes na construção da sua personagem e o tema desse artigo.
Por que a gênese?
Essa é uma questão que gera o seguinte comentário:
Como poderemos apresentar uma personagem se não a conhecemos por inteiro?
Então pegue um lápis e um cadernos e escreva detalhadamente a sua personagem.
Onde mora? Qual sua comida preferida? Suas ambições? Seus gostos? O que detesta? Sua idade? Sua preferência de esportes?
Acima alguns exemplos apenas, mas escreva tudo o que sua personagem tem de mais importante. Faça isso como se estivesse escrevendo em um blog. Torne sua personagem viva e fazendo parte de sua mente, uma pequena parte de seu EU.
Não tenha preguiça em escrever e torne isso natural para que amanhã quando você estiver atuando e alguém lhe perguntar algo você possa responder como a personagem responderia.
Veja o exemplo de muitos humoristas quando suas personagens são entrevistadas na televisão. Como é delicioso sentir que lá está o Ernesto e não o seu criador.
Um exemplo de gênese e de suas ramificações vocês poderão verificar no blog “Ernesto Celestino, o Sábio” em http://ernestocelestino.blogspot.com
Ou no link de video http://br.youtube.com/watch?v=Tn384gV7Y0w



Incorporação da máscara:
É nada mais do que a união de tudo que foi comentado anteriormente dentro de seu EU e em seu exterior.
É o ato de entrar no palco e haver o distanciamento do ator/mágico e a incorporação da personagem durante a sua atuação.
É fazer o espectador acreditar que está assistindo um velhinho no palco e não o ator de 34 anos e ter a surpresa ao descobrir que não era um senhor idoso que estava lá.
É trazer sonhos para as pessoas através de simples gestos e falas...
Portanto é antes de mais nada acreditar no que faz para fazer assim os outros acreditarem
Sucesso a todos e até a próxima.

Autor: Robson Campos de Abreu - Jago

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A criação da personagem

O Mágico hoje em dia além de ter a preocupação diária de ensaiar suas rotinas e ter pleno domínio das mágicas que realiza precisa criar um personagem conforme seu estilo de trabalho.
Por que a criação de uma personagem?
Simples! De que adianta ter uma rotina interessante e ter uma grande destreza se durante a apresentação não há uma interação ou convencimento da platéia de que há um Mágico atuando?

Vejamos abaixo alguns passos primordiais para a criação de seu personagem:

1. Estilo
2. Vestuário
3. Voz
4. Corpo
5. Acreditar!

Estilo:
Muitas pessoas preocupam-se em criar um visual interessante, mas não há o convencimento daquilo que se está fazendo.
Temos Mágicos de estilo Sombrio/Misterioso, outros de estilo Clássico, Humorístico, etc. Porém a pergunta que vêm à cabeça é “Como criar meu estilo?”.
O estilo do Mágico é o primeiro passo na criação de sua personagem, então pense calmamente em qual tipo de mágica você tem preferência.
Usaremos como exemplo o Mágico que prefere Salão e apresentar para o público infantil. Um estilo Sombrio pode ser assustador; um estilo clássico exigirá muita simpatia e habilidade; porém um estilo alegre e humorístico ou um tanto voltado ao palhaço com certeza irá ganhar muita atenção e gargalhadas e tornar a apresentação marcante do começo ao fim.

Vestuário:
Esse é um complemento do que foi dito anteriormente, pois de nada adianta ter um estilo Misterioso e estar usando bermuda e chinelos.
Procure adequar o seu vestuário ao seu estilo e de forma que tanto o Mágico como a platéia possam sentir-se a vontade.
Tente também transmitir sua mensagem claramente com seu vestuário, pois de nada adianta ter um ótimo repertório e ter um péssimo visual.
Lembre-se de que a primeira impressão é a que fica, e um bom visual é um bom caminho para futuras contratações.

Voz:
Primeiramente tenha ensaiado tudo o que irá ser dito no seu roteiro, e procure corrigir quaisquer erros de português.
Após ter feito isso faça com regularidade exercícios de projeção vocal, para isso existem diversos cursos no mercado, e muitos gratuitos em oficinas de Teatro. Treine muito a projeção de voz pelo diafragma, pois nem sempre teremos um microfone a disposição.
Tenha muita clareza em sua voz e se necessário utilize tonalidades de voz diferentes da que se está acostumado em seu dia a dia, então haverá a necessidade de um policiamento ostensivo a fim de evitar deslizes durante uma apresentação.

Corpo:
Essa é uma das partes mais difíceis e trabalhosas na criação de uma personagem.
Defina como será essa personagem em seus mínimos detalhes. Observe o jeito de andar e a postura, defina os trejeitos físicos e trabalhe muito o olhar.
O olhar é a principal ferramenta de qualquer ator e para o Mágico pode auxiliar em cinqüenta por cento durante qualquer apresentação.
Se o seu estilo é humorístico utilize o olhar alegre, gestos estabanados aliados com um andar descompassado. Pode ser utilizado muito da linguagem Clown.
Se o seu estilo é o misterioso tenha a seriedade no olhar, um andar lento aliado a suaves e rápidos trejeitos com as mãos.
Se o estilo é clássico então utilize o olhar calmo e firme, o nadar normal trejeitos firmes e distintos.
Há sempre a necessidade de trabalhar o corpo com maestria e dedicação para que tudo seja natural ao espectador.

Acreditar!:
Acredite em sua personagem, pois ela é uma extensão de sua personalidade, e é aquele que marcará para sempre aqueles que o assistiram em ação.
Acredite sempre naquilo que estiver fazendo e o sucesso do seu trabalho estará com certeza muito mais facilmente alcançável.


E lembre-se que para tudo nessa vida o estudo e o aperfeiçoamento diário sempre serão necessários.

Autor: Robson Campos de Abreu - Jago

domingo, 25 de julho de 2010

A Máscara


Olá,
Mais uma vez irei apresentar um artigo voltado a criação da personagem e o uso dela em suas apresentações.
Nos artigos anteriores foram descritos os métodos para a criação e a gênese da personagem com seus processos e detalhes. Agora iremos conhecer um método para o uso seguro da personagem trazendo mais verdade em suas apresentações que é o uso da Máscara.

O que é a Máscara?
A Máscara aqui descrita (Com M maiúsculo) não é aquelas que vendem por aí em lojas de fantasia, nem o uso de maquiagem, mas sim um conceito que poderá ser utilizado por qualquer um de vocês em qualquer momento que precisarem se apresentar incorporando com maior facilidade à personagem a pessoa que está atuando.
Muitas pessoas têm um pavor de subir em um palco e tem aquele frio na barriga insuportável que muitas vezes fazem tremer as pernas e a voz falhar. E como dominar esses sentimentos? Como ter mais segurança no palco? Como ser verdadeiro em sua atuação?
A resposta para as perguntas acima está no conceito descrito a seguir:

A Criação da Máscara
Para realizar a Criação da Máscara é necessário que anteriormente o ator/mágico tenha feito todos os processos de criação da personagem e esteja com ela totalmente dominada conhecendo assim seus mínimos detalhes.
O processo de criação é simples e parece com um ritual interior muito utilizado para a criação da Máscara Clown. O ator deverá se interiorizar em um ambiente calmo e com música suave. Deverá clarear a mente afastando totalmente os pensamentos impuros e os do cotidiano. Depois de fazer isso deverá concentrar-se na personagem e buscará juntar todos os elementos dela em um único objeto imaginário (Uma máscara). Esse objeto imaginário será a sua Máscara primária.
Ainda concentrado na Máscara primária procure dar cor e brilho a ela, e sinta seu peso nas mãos, sua textura, se é quente ou fria, enfim conheça muito bem a sua Máscara.
Depois de colocar todos os ingredientes (cor, textura, detalhes) pegue a Máscara e coloque junto ao peito e funda ela dentro de si próprio.
Lembrete: Sempre de olhos fechado e com concentração. Muitos podem achar uma bobagem o exercício acima, mas esse é um método que utilizei durante muitos anos e tem me ajudado muito para qualquer personagem e em inúmeras situações.

A colocação da Máscara
Para a colocação da Máscara e sua utilização existe um ritual bem simples.
Concentre-se em um canto anulando-se momentos antes de entrar em uma apresentação e busque puxar a Máscara que havia sido guardada dentro de seu peito. Puxe-a para fora e após isso feito vista-a no rosto com a mão vindo de cima até o queixo, e ao chegar no queixo prenda-a, e após isso feito você estará utilizando a mesma e será a personagem que estará indo ao palco.
Lembrete: Apesar da personagem estar incorporada na Máscara e tendo liberdade de ação na apresentação o ator/mágico é quem comanda todas as ações da mesma e sempre tem consciência total do que faz.
Para retirar a Máscara é só realizar o processo inverso do que foi descrito acima e puxa-la do queixo e traze-la até a cabeça retirando-a e depois de fazer isso colocar de volta ao peito.
Importante: Pode parecer uma bobagem o processo descrito acima, porém quem leva a sério e tem vontade de fazer pode ter certeza que funciona muito para anular inibições e ajudar a dar mais segurança ao trabalho de palco e a encarar multidões de espectadores.
Na Comédia Dell’arte e no Clown esse ritual é muito respeitado e utilizado e todos podem perceber que um verdadeiro clown sempre tem sua Máscara colocada no rosto de forma visível mesmo que seja uma simples pinta vermelha no nariz, e essa Máscara obedece ao mesmo ritual de preparação descrito acima, porém com muito mais complexidade.
Charlie Chaplin é um grande exemplo de Clown, pois o Carlitos nada mais era do que sua personagem clownesca e sempre utilizava a Máscara para sua incorporação.


A utilização da Máscara
Após ter criado sua Máscara primária ela estará pronta para ser usada e testada pelo Mágico em seus ensaios, porém ainda será preciso conhece-la bem e saber de seus limites, e isso só poderá ser sentido por cada pessoa e sempre em situações diferentes, pois cada um sabe o limite que deve atingir.
A Máscara é uma extensão do Mágico e obedece sempre à vontade do mesmo e nunca ao contrário.
Já vi inúmeros casos de artistas que não sabem separar suas personagens de sua vida própria e sentem-se mal após fazer um drama, ou até chegam a ponto de brigar com a família e amigos por causa de uma personagem que realiza no palco.
Portanto teste os limites que sua Máscara pode atingir antes de utiliza-la em suas apresentações.
Conforme você for se acostumando ao uso da Máscara mais natural ela será para você, e com o tempo ela ficará moldável para a utilização para várias personagens e para a troca rápida das mesmas quando for necessário.
Você com o tempo poderá ter diversas utilidades práticas para a Máscara em suas apresentações, porém a maior delas será a facilitação da incorporação da personagem e a segurança de poder realizar seu trabalho para quantas pessoas estiverem presentes.


Recomendações:

· Faça o uso da Máscara somente se tiver criado sua personagem.
· Leve muito a sério se realmente for fazer.
· Você controla a Máscara e não o contrário.

Aplicações úteis:
· Facilitar a incorporação da personagem.
· Derrubar a timidez.
· Aumentar a confiança e a segurança.

Espero que este conceito seja de grande ajuda para todos e nos próximos artigos estarei dissertando melhor sobre o assunto.

Autor: Robson Campos de Abreu (Jago)

sábado, 24 de julho de 2010

Promoção relâmpago - Ganhe Presto Printo

Olá aos amigos do Blog!!!

A loja Mágica e Ilusão www.magicaeilusao.com.br orgulhosamente lança uma promoção relâmpago válida para pedidos efetuados e pagos dia 24 e 25 de julho.

Todos os pedidos realizados com valor acima de 80,00 desconsiderando o frete receberá inteiramente de graça a mágica Presto Printo que na loja custa 18,00.

No campo de observação do pedido a pessoa deverá colocar a informação: "Blog promoção"

Aproveitem, pois é por tempo limitado e enquanto durarem os estoques.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dificuldades! Como enfrentá-las?



Todos nós que trabalhamos, vivemos e respiramos teatro, seja como ator, diretor, etc. nem sempre encontramos um mar-de-rosas em nossas apresentações, pois sempre tem alguém na platéia que porta-se com inconveniência, ou então um público desinteressado, ou as condições do local são menores que as mínimas para uma apresentação. Bem! Aparecem dificuldades mil, mas como enfrentar essas dificuldades de forma digna e sem perder o profissionalismo?
Primeiro devemos pensar que a cada espetáculo que realizamos nunca teremos o mesmo público do anterior e nem as mesmas difuldades e facilidades, portanto alguns cuidados básicos devem sempre ser tomados pelo ator:
1- Estar com seus textos bem ensaiados.
2- Estar preparado sempre para imprevistos, e sempre saber improvisar quando necessário.
3- Estar sempre bem alimentado, porém sem exageros.
4- Não beber antes de apresentações
5- Estar sempre concentrado em seu camarim.

Sei que são preceitos básicos para qualquer ator, porém são regras que se não forem cumpridas irão ajudar no comprometimento do trabalho coletivo quando os imprevistos ocorrerem.

As dificuldades são inúmeras e se for enumerar cada uma delas aqui teremos um texto imenso, mas irei aqui apresentar algumas soluções:

1- Quando tivermos a péssima experiência de algumas pessoas que insistem em querer aparecer mais do que o ator em si. Podemos:
1-1. Perguntar se a pessoa em si quer ser ator, pois quer aparecer mais do que o próprio.
1-2. Simplesmente soltar alguma brincadeira rápida com a pessoa e logo em seguida ignorá-la.
1-3. Nunca faltar com a educação, mas se a pessoa insistir em perturbar, chame a segurança e peça para retirar.
Nunca dê a entender que você perdeu a calma, e nunca demonstre que se perdeu no texto por causa disso, pois isso gera uma percepção na platéia de que o ator é um amador no palco.

2- Quando temos uma platéia desinteressada. Devemos realizar o espetáculo mesmo assim, e analisar se podemos fazer algo que agite e anime essa platéia, pois existem soluções que parecem pequenas que muitas vezes fazem com que determinado ator seja ovacionado em sua cena, ex. Uma pequena mudança de palavras que atraiam a platéia, mas não ferem o texto. Se não conseguir isso durante o espetáculo, reflita durante o descanso no que poderá ser feito para incrementar a cena para torná-la mais agradável ao público.
Evite sempre improvisações sem necessidade com a finalidade de atrair a atenção do público, pois você poderá perder-se no texto, e aí a coisa fica pior.

3- Quando apresentamos em locais sem as devidas condições de palco e camarim. Nesse caso, a primeira opção é cancelar a apresentação, desde que visto com antecedência, mas se não for o caso, e a apresentação estiver perto de começar, o grupo tem o dever de ser profissional e realizar o espetáculo mesmo assim, pois são as dificuldades que tornam as pessoas melhores. O ator poderá estar em um camarim improvisado, estreito, sem espelhos ou até mesmo sem higiene, mas tem o dever de dar o melhor de si para a platéia, pois eles não são culpados pela péssima organização.
Nunca sejam desagradáveis com a platéia e nem deixem transparecer os problemas enfrentados, dêem o melhor de si e com certeza serão sempre lembrados por todos.

4- Quando enfrentarem uma platéia hostil. Esse é um caso raro, mas que pode acontecer com apresentações gratuitas. Nesse caso em que a maioria das pessoas podem gerar conflitos ou enormes dificuldades para os atores vocês interrompem rapidamente o espetáculo e deixam uma advertência de que na próxima vez que houver falta de respeito para com os atores o espetáculo será interrompido de imediato. Se mesmo assim voltar a ter incidências, então interrompam o espetáculo e deixem o local sem criar constrangimentos maiores.
Nunca! Nunca mesmo enfrente as pessoas que estão hostilizando. Chamem a segurança e se mesmo assim não adiantar, interrompam calmamente e sem criar confusões. Muitas vezes é melhor parecer um bobo do que brigar com pessoas ignorantes.

Sei que não dá para generalizarmos as dificuldades que os atores enfrentam no seu dia-a-dia, mas também não estou aqui para trazer as soluções para todos os problemas, e sim auxiliar aqueles que inciam sua jornada teatral, pois todos teremos problemas e dificuldades em graus diferentes, mas muitas são repetitivas e parecidas com as apresentadas acima.

Espero ter sido útil e conto com o comentário de todos.

Abrações fraternais e teatrais,
Robson Campos de Abreu

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Exercício de confiança

Olá,
Irei tentar repassar abaixo um exercício que faço sempre com os atores do grupo, e que pode perfeitamente ser utilizado por Mágicos que utilizam-se de palcos ou apresentações para muitas pessoas.
Um exercício para fortalecer a percepção do ator e para crescer muito a confiança e seu descobrimento do íntimo.
Exercício do cego.

Esse exercício é ideal para um grupo a partir de 4 pessoas e um orientador, e em um salão preferencialmente vazio e sem declives.
O exercício terá que ser realizado sempre em silêncio pelos atores.
Início: Peça a todos os atores que andem pelo salão.
Oriente a todos para que não façam a mesma trajetória, andem em círculos, depois façam zigue-zague, mas principalmente prestem muita atenção no local. Faça isso durante 2 minutos.

Após o reconhecimento inicial peça aos atores que fechem os olhos e voltem a andar pelo local. Frise para que ninguém abra os olhos, pois quem o fizer estará perdendo o benefício do exercício.
Faça com que todos andem com os olhos fechados e devagar para evitar acidentes.
Logo após uns dois minutos peça para que sempre abracem o companheiro que cruzarem/esbarrarem pelo caminho. (Abraço rápido) Sem conversas e continuando a andar após o abraço.

Mande para que todos congelem e assim o artista-orientador irá até cada ator e irá mudá-los de lugar desorientando a todos.

Variantes:
Após a desorientação o artista-orientador pode fazer as seguintes etapas:
1- Escolher um dos atores para ser o pegador e sempre que este encontrar algum outro companheiro deverá com apenas um toque no rosto adivinhar quem é o companheiro. Se acertou o pegador será aquele que foi descoberto e se errar continua o exercício. Sempre o artista-orientador deverá realocar os atores durante essa variante.

2- Pedir para que todos descrevam o ambiente detalhadamente.

3- Colocar uma músca e pedir que os atores interajam com o ambiente.

Lembrem-se: Sempre de olhos fechados.

Após uma das variantes feitas peça aos atores que abram os olhos lentamente e descrevam as sensações do exercício.


Quaiquer dúvidas entrem em contato com robson@magicaeilusao.com.br
Robson Abreu

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Os dez + tres mandamentos do cômico

1-Tente controlar a ansiedade.
2-Não se critique em cena.
3-Seja otimista!
4-Não queira fazer rir!
5-Esteja à escuta do público.
6-Observe a respiração em caso de desespero.
7-Esteja disponivel para qualquer situação.
8-Nunca diga: Não Posso! Não consigo! Não sei!
9-Cultive a humildade! Somos um grão de areia no universo.
10-Aprenda a brilhar! Assuma com todo amor e responsabilidade o centro das atenções.
11-Aprenda a ofuscar-se! Aprenda a passar o bastão do poder na hora correta.
12-Não dê tanta importância a si mesmo.
13-Nada é tão sério assim... Nem a morte!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Fu Manchu

Tradução “Seleções Mágicas”

03/12/1974

“A ilusão é a alma da vida”

Primeiro artigo:
“A magia está de luto, Fu Manchu está morto”.

19 de agosto de 1974
Quando há apenas uma semana visitei Fu Manchu em seu Bazar Mágico na rua Rio Bomba 143 em Buenos Aires não podia imaginar que estava presenciando as últimas horas de vida de um dos artistas mágicos mais geniais do mundo, um verdadeiro colosso do ilusionismo teatral do século XX.
Ali, atrás de seu pequeno mostrador, de onde uma montanha de caixas que chegaram desde os mais longínquos confins da Terra, agora há pouco começaram a serem abertos; onde um moderno gravador “a cassete” deixava escapar a voz do Mago Cordobés “Vernet”, um dos mais diletos discípulos de Fu, e o eterno cigarrinho de bujaba no ar, seus caprichosos rabiscos azuis, ali estava ele sorrindo-me com essa cara de bonachão e chamando-me de “Piuman” e de “Keller”, de “Professor Odronoff” e de “Yukito”, seu jovem e talentoso herdeiro em magia, e mostrando-me os últimos jogos recebidos. Ali estava, sem que nada o superasse, pronto a apagar a Mágica de tocha que iluminava a dinastia Bamberg através de quase três séculos de encantada existência.
“Por má fortuna esta dinastia que começou com um David Bamberg e termina com outro David Bamberg. Meu filho vive nos Estados Unidos e é professor. Esta longa herança termina em mim. Não só na magia senão também no Teatro a nossa tem sido a Dinastia mais longa. Foram sete gerações de artistas...”
Assim, com essas palavras carregadas de nostalgia Fu havia respondido ao jornalista Rodolfo E. Braceli, da Revista “Gente”, antes uma pergunta que este lhe formulara na noite de 22 de novembro de 1971, quando um grupo de amigos se reuniram no Café Concerto “La Trampa del Diablo” para festejar os 60 anos com a magia do supremo criador da rotina “Papel-Papel”.
Nessa ocasião, Fu Manchu atuou para seus amigos e contou para o jornal o sucedido naquela noite em que em um cenário de Nova York apresentou pela primeira vez em público um truque de magia, ante o olhar experiente de seu pai, o inesquecível “Okito”, e a de outra jóia da magia mundial: Harry Houdini.
A multifacética personalidade artística de Fu Manchu o levou também a fazer parte do cinema, criar e reformar seus próprios jogos e efeitos, e a escrever suas memórias e deixar nelas o seu segredo, antes zelosamente guardados para todo esse incrível rosário de magos que integraram a dinastia Bamberg. Suas memórias, escritas em inglês (Seu idioma natal) recentemente foram visto a luz de seus primeiros livros, já que os restantes estão em impressão.
Quem não viu atuar esse supremo expoente do reino das artes não poderá ter nunca uma idéia de seu incrível virtuosismo sem o embargo da opinião e comentários de alguns de seus colegas, assim podemos formar uma pálida imagem.
A Revista do 2° Congresso Mágico Argentino de 1962 nos diz:
“Falar de Fu Manchu é falar de um homem que nasceu com a missão de ser Mago sabendo cumprir a mesma de forma brilhante.
Fu Manchu soube imprimir o toque preciso na magia, a qual deve praticar de acordo com a época em que se vive, e mais até, supor reunir suas exímias condições de ator teatral e cinematográfico, e de autor e diretor de suas obras e criar um novo estilo, uma nova escola para ser mais exato, dentro da magia teatral contemporânea, modalidade esta que lhe valeu seus últimos anos o glamoroso êxito de suas obras: “A poltrona da morte” e “A filha de Satã” batendo recordes de bilheteria nos teatros onde foram apresentados, sublinhando seus êxitos, nos presentes dias com seu novo espetáculo que vem oferecendo no Teatro Avenida, denominado: “Embrujos de Fu Manchu”.
Por sua parte Arturo de Ascanio. O talentoso prestidigitador espanhol e autor do livro: “Navajos y Daltonismo”, disse que Fu Manchu é a sublimação da magia cerebral como espetáculo teatral.
Fu Manchu, com exceção da Austrália percorreu todo o globo terrestre e para orgulho dos argentinos, que também tiveram o privilégio de vê-lo estrear como Mago Chino, uma longínqua noite no já desaparecido Teatro San Martín, na rua Esmeralda, ancorou para sempre em Buenos Aires onde sua Escola de Magia produziu uma leva de artistas dos mais distantes cenários do planeta que entre dados e panos; coelhos e pombos, tiraram de suas cartolas uma delicada e perfumada flor para depositar nas dormidas mãos do inesquecível e exímio maestro.

Querido amigo! Descanse em paz.

Carlos A. Rodrigo

Tradução do original Argentino por: Robson Campos de Abreu

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A arte de Improvisar

Discutimos ao longo de três artigos desde a gênese de uma personagem até a utilização da Máscara durante uma apresentação, mas hoje irei tocar em um ponto nevrálgico de qualquer ator que durante uma apresentação necessita de realizar uma improvisação qualquer.
Irei focar na Arte de Improvisar... Alguns poderão dizer: - Ah! Mas isso é bobagem! Outros dirão: - Para que pensar nisso? Para responder a isso deixo abaixo um caso que aconteceu durante uma apresentação de Teatro que assisti no qual meu professor teatral estava na direção e elenco.
A situação foi a seguinte:
-O professor estava neutro em palco e acontecia uma cena na qual dois policiais iam abordar armados uns bandidos. Ao subir no palco um dos policiais deixou cair a arma na platéia... O que ele fez? Ao invés de continuar a cena improvisando ele disse: - Mãos ao alto bandido! E apontou os dedos para o mesmo... – Estou armado! Aliás, estaria se a arma não tivesse caído na platéia...
Aquilo foi uma situação mortal para o espetáculo e o professor que estava sentado no palco por pouco não mandou o ator embora após o espetáculo.

O que irei frisar aqui é como se comportar e alguns detalhes para ter uma improvisação sadia durante suas apresentações, pois estamos sempre sujeitos a de repente escorregar no chão, errar uma mágica, etc. E para que o show não seja comprometido é necessário que o ator saiba conduzir a situação de maneira que pareça algo natural a quem está assistindo.

Primeiramente para ter uma boa improvisação é necessário:

- Conhecer sua personagem
- Viver sua personagem intensamente
- Ter o domínio pleno da Máscara
- Ter domínio pleno de sua rotina
- Ter total controle sobre seu texto
- E principalmente estar concentrado.


Os três primeiros itens acima citados já foram explanados em textos anteriores, então irei falar aqui sobre os três últimos tópicos.

Domínio da rotina:
Não é simplesmente ter um monte de mágicas e sair fazendo algo aleatório em suas apresentações, pois se corre o risco de se embananar e comprometer totalmente seu show.
Monte sua rotina baseado naquilo que lhe dá muito prazer em apresentar. Não se preocupe com a quantidade de efeitos a serem apresentados, e sim com a qualidade com que os mesmos serão expostos.
Faça uma relação das mágicas que você possui pleno domínio e siga rigorosamente essa ordem sempre que possível. Em alguns casos com certeza poderá ser necessário trocar a ordem rapidamente, ou até mesmo pular um ou outro efeito, mas tenha sempre um começo, meio e fim.

Controle do texto:
Planeje sua apresentação desde o começo e então escreva um texto para ligar os efeitos de sua apresentação e até mesmo para sua entrada em palco. Se for comédia seu estilo, então tenha suas piadas decoradas, suas gags ensaiadas, suas expressões faciais e corporais plenamente estudadas para cada efeito a ser apresentado.
Se for contar uma história tenha a mesma na ponta da língua sempre para evitar constrangimentos ocasionados pelo esquecimento de um texto no palco.
Planeje com muito cuidado sua apresentação. Decore muito bem seu texto. Junte seu texto ao seu personagem e faça com que tudo isso se torne algo totalmente natural ao sair de sua boca, pois só assim as pessoas verão a verdade do que você estará fazendo.
Se você não acredita naquilo que está fazendo, então com certeza as pessoas que o verem também não acreditarão.
Faça com que cada palavra, cada gesto, cada olhar seja verdadeiro para você, e todos sempre lembrarão de sua atuação.

Concentração:
Esteja sempre concentrado totalmente no que está fazendo ao palco. Esqueça a briga na escola, a dívida no boteco, a cachorra da vizinha. Você está no palco! Você é o centro das atenções! Qualquer falha sua pode por tudo a perder. Então tenha total concentração no seu trabalho.
Ignore pessoas inconvenientes que procuram querer aparecer mais do que você, e se caso tiver que intervir em qualquer caso assim, então faça rapidamente sem deixar sua personagem cair, sem perder sua concentração. Volte ao que estava fazendo, seja sua história, seja a rotina, etc.
Tente exercitar em casa sua concentração lendo um livro com uma música tocando ao seu lado e prestando atenção total ao texto, sem deixar que a música o atrapalhe. Você verá que no começo será impossível, mas com o tempo você conseguirá isolar cada elemento do ambiente onde você está, e isso deverá ser aplicado em sua apresentação.
Isole os elementos que não são necessários durante seu trabalho e foque totalmente naquilo que é essencial para seu show funcionar com perfeição.


Fazendo as tarefas acima de forma correta evitará que o ator se perca durante sua apresentação mesmo com elementos surpresa que possam vir a surgir para atrapalhar.
Imprevistos estão sempre sujeitos a acontecer durante um trabalho, mas dominando totalmente os seis tópicos enumerados acima as chances de algo vir a dar errado diminuem em mais de 90%, pois o ator sempre terá uma saída inteligente para as situações inusitadas que aparecerem.

Recomendo a todos a leitura do livro: “Improvisação para o Teatro” de Viola Spolin... Não apenas leiam, mas também realizem os exercícios propostos no mesmo.

Em breve estarei me aprofundando mais na área Mágico-Teatral. Um abraço a todos e obrigado pela paciência.
Robson Campos de Abreu

Promoção Raven

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A loja Mágica e Ilusão inovando mais uma vez lança a promoção para compras acima de 80,00 na loja entre 18/05 e 21/07, na qual o Raven será enviado inteiramente grátis.

Válido para compras e pagamentos efetuados nesse período apenas.

domingo, 18 de julho de 2010

Mágica cênica

Olá aos meus amigos!
Depois de um bom tempo sem postar novos artigos para este local torno a fazê-lo indo agora para a vertente da magia cênica.
Toquei em diversos tópicos anteriormente, tais como:
Criação da Personagem; Máscara; Improvisação, etc...
Agora irei focar no assunto do título de uma forma um tanto abrangente.

Hoje em dia vemos na mídia diversos Mágicos realizando suas apresentações, e em algumas temos ótimas sensações, pois além da mágica temos a chance de assistir a um verdadeiro espetáculo teatral, enquanto em outras o que vemos é uma técnica deveras vezes impecável, porém sem o mínimo de carisma, sem teatralidade, portanto muitas vezes uma apresentação enfadonha no sentido geral.
Então de que adianta dominar todas as técnicas existentes e não ter carisma? Não saber como se apresentar, ou elaborar uma apresentação cativante é a pedra que pode enterrar sua carreira definitivamente.

Como montar uma Mágica Cênica?

É um processo um tanto demorado, porém não é difícil.desde que alguns passos sejam dados.

1- Brainstorm:
Pegue todas as suas idéias e comece a anota-las em uma folha de papel. Faça isso durante horas e foque sua mente exclusivamente na sua apresentação. Com certeza depois de algumas horas de dedicação a esse passo você terá dezenas de idéias no papel. Aí passamos para o segundo passo.

2- Escolha de idéias:
Agora você irá selecionar as melhores idéias que colocou no papel e irá desenvolve-las de forma que seja assim montada uma rotina. Nesse passo você irá adicionar os efeitos mágicos que pretende usar, e depois de montadas as idéias irá selecionar aquela que mais lhe agradou, e que com certeza irá agradar aos seus espectadores. Para isso é importante conhecer o público ao qual será apresentada sua rotina.

3- Contar uma história:
Esse é um passo essencial para tornar sua apresentação cativante, pois de nada adianta ter uma técnica avançada e uma idéia mirabolante se você não transmitir emoção no que você está realizando. Para isso uma história sempre será de grande valia. Pode ser uma história dramática, uma história romântica, cômica, muda, etc. Desde que a mesma seja condizente com os efeitos que serão apresentados, e ilustre muito bem a idéia que você deseja passar aos seus espectadores.

4- Crie uma personagem:
Pode parecer bobagem, mas a criação de uma personagem será essencial para a teatralização de sua rotina. De nada adianta criar uma história romântica, com belos efeitos e o Mágico estar impassível parecendo uma rocha inanimada em sua apresentação. É essencial que seja feita uma personagem que acrescente todas as emoções que a história deseje transmitir. Esse é um item que poderá lhe dar reconhecimentos futuros, ou até mesmo estragar totalmente sua apresentação. Portanto muito estudo nesse item só irá lhes fazer bem.
Recomendo a leitura dos artigos escritos por mim anteriormente e os livros de Constantin Stanislaviski.

5- Seja convincente:
De nada adianta montar todos os passos acima se na hora da apresentação você não transmite verdade cênica. Para isso acontecer você precisa primeiro se convencer de que tudo que está fazendo é uma verdade, é uma ilusão perfeita, mas para isso você precisa trabalhar seus erros, pedir opiniões e aceitá-las, e feito isso corrigir erros que podem atrapalhar a sua rotina. Lime tudo o que puder e deixe o trabalho o mais limpo possível. Passe e repasse a rotina diversas vezes e torne-a automática em sua mente.
Com isso sua mente estará pronta a realizar a rotina de forma verdadeira e eficaz, e sendo verdadeira a mesma transmitirá ao público essa verdade que com certeza irá encantar, e se tornará inesquecível aos olhos de quem a viu.

6- Apegue-se aos detalhes:
Nesse passo você irá detalhar sua apresentação o máximo que puder, e irá trabalhar no vestuário de sua personagem e partner (se houver); irá criar um cenário condizente com o ambiente de sua rotina; e acrescentar objetos cênicos que ilustrem melhor a sua apresentação.
-Vestuário: Se a sua história se passa no velho oeste, nada mais certo do que se vestir a caráter seja como caubói, índio, ou mesmo vilão.
-Cenário: No exemplo do velho oeste podemos acrescentar aqui um barril, feno, e mais elementos que possam mostrar o ambiente em que se passa a história.
-Objetos cênicos: Aqui colocaremos detalhes pequenos tais como: Chapéus, estrela de xerife, uma arma em punhos, faca, etc...

7- Finalização:
Esse passo é essencial e talvez o mais difícil de todos, pois de nada adianta criar uma rotina matadora, uma personagem estonteante, efeitos milagrosos e não saber finalizar sua rotina.
Todos esperam uma finalização que supere tudo o que está sendo feito até o momento, e é neste momento que sua criatividade tem que ser explorada ao limite.
Faça algo que seja o clímax de toda a sua história, algo surpreendente, inesperado e veja a reação das pessoas.
O final tem que ser algo que faça todos quererem mais, tem que ser o ápice de tudo o que já foi feito, tem que ter um boom, portanto capriche muito para finalizar magistralmente sua apresentação, e com certeza você será lembrado por muito tempo.


Espero ter ajudado a todos com este pequeno artigo. Volto a lembrar que no item Personagem temos alguns textos anteriormente escritos que irão ajudar e muito a todos vocês.
Não mencionei aqui que além desses passos anteriores o Mágico tem que ter o domínio perfeito e automático dos efeitos a serem apresentados, pois acho que aí seria ensinar o be-a-bá para quem já sabe ler e escrever.

PS: Quero frisar que esses passos demandam muito tempo e dedicação. Não é de um dia para o outro que conseguiremos montar o espetáculo, e sim depois de muito trabalho e lapidação. Portanto mãos a obra!

Agradeço a todos pela atenção e até nosso próximo artigo.

Robson Campos de Abreu (Jago)