Loja Mágica e Ilusão

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Os Valetes de Markan

O LANÇAMENTO MÁGICO MAIS ESPERADO DA DÉCADA!



O Estúdio 22 já realizou inúmeros shows e conferências com alguns dos maiores mestres da Mágica.(*) E agora se orgulha de participar, juntamente com Elaine Camasmie, do lançamento Mágico mais esperado da década: OS VALETES DE MARKAN.

OS VALETES são sem dúvida os mais importantes livros na formação da mágica com cartas, realizada no Brasil nos últimos anos, pela qualidade do texto e pela variedade dos números.



Um mágico brasileiro que tenha hoje 30 anos, mesmo que não o saiba, tem a grande probabilidade de ter sido influenciado por eles. Pois quando Markan produziu as primeiras edições d’OS VALETES, há mais de dez anos, vários dos nossos mágicos hoje atuantes ainda engatinhavam: muitos deles começaram pel’O CAMINHO DA MÁGICA COM CARTAS DE JOGAR.

Use esta ferramenta como auxiliar na formação dos mágicos dos próximos anos!
Aproveitem e adquiram já seus exemplares a preços promocionais na loja Mágica e Ilusão em http://www.magicaeilusao.com.br/index.asp?idproduto=176438

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

História do baralho

História
Embora haja indícios de que os jogos de cartas teriam surgido na China juntamente com o papel, há outros que apontam uma origem árabe. De qualquer modo, o baralho foi introduzido na Europa durante o século XIV. E a partir do século XV, o desenvolvimento dos processos de impressão e de fabricação de papel propiciou a popularização do baralho em vários países.

Em meados do século XV surgiu em Portugal um tipo de baralho, de que se desconhece a origem e cujo desenho passou a ser conhecido por baralho português. Este baralho difundiu-se pelo Oriente, levado pelos navios portugueses, sendo mais tarde imitado e adaptado à sua própria cultura, por japoneses, indonésios e indianos . O padrão português acabou por se extinguir em finais do séc. XIX, em detrimento do padrão francês, universalmente aceite na actualidade.

Apesar desta existência antiga, as cartas do baralho português só foram fabricadas em Portugal a partir de 1769, quando foi criada a Real Fábrica de Cartas de Jogar de Lisboa, anexa à Impressão Régia.

Há quem acredite que o baralho foi inventado pelo pintor francês Jacquemin Gringonneur, sob encomenda do rei Carlos VI de França. Gringonneur desenvolveu as cartas do jogo de forma que representassem as divisões sociais da França através de seus naipes, sendo copas o clero, espadas a nobreza, paus os camponeses e ouro a burguesia.

Mais tarde, atribuíram-se significados específicos às cartas com figuras, representando personalidades históricas e bíblicas. São elas:

Rei de Ouros - Júlio César, geralmente portando um machado que simboliza as legiões romanas;
Rei de Espadas - o rei israelita Davi;
Rei de Copas - o rei Carlos Magno;
Rei de Paus - Alexandre, o Grande;
Dama de Ouros - Raquel, esposa de Jacó;
Dama de Espadas - A deusa grega Atena;
Dama de Copas - Judite, personagem bíblica;
Dama de Paus - Elizabeth I de Inglaterra;
Valete de Ouros - Heitor, Príncipe de Tróia;
Valete de Espadas - Hogier, primo de Carlos Magno;
Valete de Copas - La Hire (Étienne de Vignolles), Comandante francês durante a Guerra dos Cem Anos que lutou com Joana D'Arc;
Valete de Paus - Sir Lancelot ou Judas Macabeu;
A carta que possui a frente com maior liberdade de criação é o curinga ou joker, que representaria os palhaços dos jograis realizados nos castelos medievais. Entretanto, há teorias que afirmam que o curinga seria na verdade uma invenção americana do século XIX, surgida de uma carta do tarô, o Louco, que não tem número do trunfo e cuja alegoria lembra um bobo da corte.
No Brasil, em 1918, a Copag iniciou a produção de baralhos pela técnica da litografia. Até então, produzia outros itens, como envelopes e blocos de papel. Por volta de 1930, passou a utilizar a impressão offset e assumiu a liderança na produção brasileira de baralhos.

No ano de 2010 uma revolução para os jogos de baralho foi criada: O Operation. Neste incrível jogo os participantes podem testar seus conhecimentos lógicos, matemáticos e físicos.


Componentes do baralho
A carta dos jogos de baralho é um rectângulo de papel grosso, cartolina, cartão ou plástico, com um lado estampado com diversas cores e símbolos (geralmente número e naipes) chamado de face e o outro estampado num padrão comum a todas as cartas de cada baralho de modo que se esconda o valor da face.

As cartas mais comuns, e para as quais existem jogos às centenas, são as que compõem um baralho de 52 cartas (ou baralho inglês), ao qual podem ser acrescentados uma ou duas cartas chamadas jokers ou, no Brasil, curingas, dividido em quatro naipes e numeradas, em cada naipe, de 2 a 10, ás, valete, dama e rei. Os jogos que utilizam este baralho podem usá-lo todo ou um subconjunto (o subconjunto mais comum é aquele que exclui o 8, 9 e 10 dos quatro naipes) ou então mais do que um baralho.

Tipos
Ver artigo principal: Baralho espanhol
Existe ainda um baralho composto por 40 cartas distribuídas em 4 naipes, numeradas de 1 a 7, e de 10 a 12, excluindo-se as cartas 8 e 9. Este baralho é chamado de "espanhol" e é usado para jogos tais como truco (também conhecido como Truco Cego, ou espanhol, ou argentino, ou uruguaio, ou Gaudério), bisca (ou bíscola), escova (ou escopa), dentre outros, comuns à regiões que têm influência espanhola.

Recentemente, surgiram novos jogos de cartas baseados numa filosofia diferente, entre os quais o primeiro grande êxito foi o Magic, the gathering. Trata-se de jogos complexos que utilizam um conjunto variável de cartas, que os jogadores devem coleccionar, cada uma das quais possui um conjunto de características que a distingue das demais e que são alteradas pela interacção com as outras cartas.

Referências
Needham, Joseph, 2004, Science & Civilisation in China, Cambridge University Press, volume =IV:1, ISBN 0-521-05802-3
Parlett, David. The Oxford Guide to Card Games. 1990. ISBN 0-19-214165-1.
An Introduction to a History of Woodcut, Arthur M. Hind, Houghton Mifflin Co. 1935 (in USA), reprinted Dover Publications, 1963 ISBN 0-486-20952-0
Prints and Printmaking, Antony Griffiths, British Museum Press (in UK),2nd edn, 1996 ISBN 0-7141-2608-X
Wilkinson, W. H., Chinese Origin of Playing Cards, The American Anthropologist, volume=VIII, 1895, pages=61–78[1]
Fonte: Wikipedia